Açúcar pode aparecer de pelo menos 21 jeitos nos rótulos de alimentos; veja lista
Pesquisas recentes do Ministério da Saúde mostram que os brasileiros estão consumindo muito refrigerante e doce –adolescentes tomam mais refri do que café e comem mais doce do que frango e hortaliças.
O problema é que isso é só o começo: há muitas outras fontes de açúcar além das bebidas açucaradas e das sobremesas.
Molhos de tomate e de salada podem ter mais açúcar do que sal. Cereais matinais, pães de forma e até salgadinhos de milho contêm açúcar, e, muitas vezes, o ingrediente aparece com outro nome no rótulo do produto.
Um informe do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) divulgado em junho mostrou que o açúcar pode aparecer de 21 jeitos no rótulo dos alimentos. São eles:
– Glucose de milho
– Lactose
– Xarope de malte
– Glicose
– Frutose
– Néctar
– Açúcar cristal
– Glucose
– Sacarose
– Açúcar invertido
– Açúcar de confeiteiro
– Açúcar mascavo
– Açúcar bruto
– Mel
– Açúcar branco/refinado
– Melaço/melado
– Caldo de cana
– Dextrose
– Maltose e xarope de milho
– Xarope de malte
– Maltodextrina
São tipos diferentes de açúcar: o refinado de mesa não tem a mesma composição da glucose de milho. Mas a absorção pelo organismo acontece do mesmo jeito, e todos podem levar ao ganho de peso.
A quantidade, independentemente do tipo, não é discriminada na tabela nutricional. O ingrediente entra no bolo dos carboidratos, junto com farinhas e outros amidos.
Para reduzir a ingestão de açúcar, portanto, além de tomar menos refri e evitar doces, é preciso ler rótulos.
Hoje, cerca de 16% das calorias ingeridas diariamente pelos brasileiros vêm do açúcar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ideal é que sejam no máximo 10%.